Já alguém aí desse lado deixou de fazer alguma coisa de que gostava muito ou de perseguir um sonho porque outra pessoa não achou boa ideia? Muitas vezes, demasiadas, tomamos decisões acerca da nossa vida para agradar os outros. ‘Eu queria muito ter sido actriz mas os meus pais achavam que isso não era um trabalho que desse dinheiro, então fui para direito como gostariam’. Como este há muitos outros exemplos de decisões de vida importantes que tomamos não considerando apenas o nosso desejo e coração. Porque é verdade, se fizermos aquilo de que gostamos e nos dedicarmos aos nossos interesses, há pelo menos uma pessoa que ficará satisfeita – nós mesmos – mesmo que mais ninguém à nossa volta nos perceba ou apoie. Não é fácil, mas há que ser capaz de prosseguir sozinho, se assim for preciso.
O mesmo funciona nos negócios. Geralmente, as empresas tentam fazer tudo, tentam agradar a todos os consumidores oferecendo todo um menu de serviços ou produtos ou adicionando todas e quaisquer novas funcionalidades que os consumidores exijam. Acontece que não é possível agradar a gregos e a troianos, não é possível fazer tudo e deixar toda a gente contente. Mesmo que tentemos haverá sempre alguém que não vai gostar ou não se vai identificar. Por isso, uma boa dica para quem está a pensar começar um pequeno negócio ou quem está desempregado e a única opção é mesmo lançar-se no empreendedorismo mas não sabe o que fazer, antes de partir para mega complicados estudos de mercado e toda essa parafernália de preparativos de gestão (que são úteis, não digo que não) – simplifiquem. Pensem: o que é que eu gosto de fazer? O que é que eu gostaria de comprar, o que me faz falta, o que eu gostaria de ler? Se vocês se imaginarem como utilizadores ou consumidores do vosso próprio produto/serviço, significa que saberão muito mais facilmente como o desenvolver e vender e, certamente, que haverá mais pessoas a valorizarem o mesmo que vocês e a gostarem, porque é feito com todo o coração e satisfação! 🙂
0 Comments